quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Sobre

Pelas mais diversas razões sociais e culturais, o reconhecimento de formas de vida mais humanistas sem recurso a divindades parece ser nulo em Portugal.

O monopólio religioso é evidente, e a sociedade acaba por menosprezar quem pensa de forma diferente, livre e não submissa a dogmas.

Sem intenção de imposição, pois essa postura é completamente contrária a um humanista, mas com o direito de afirmar que afinal existimos, merecendo respeito e sem qualquer discriminação. Ateus, agnósticos… no fundo, humanistas responsáveis apenas vivendo de acordo com valores de liberdade e igualdade sem ter a necessidade de viver submisso a qualquer divindade dogmática.

Muitas das religiões existentes na nossa cultura fazem questão de denegrir a imagem de pessoas com estas características. Mais uma vez provam que não sabem conviver com a liberdade de pensamento e expressão. A discriminação é evidente e o discurso dogmático impõe-se perante a mais natural liberdade do pensamento humano.

O “Afinal existimos” não é um movimento, uma associação com ou sem fins lucrativos, uma religião, um grupo, e afins… Apenas pretende representar uma partilha e consciência natural e fluida através um conjunto de ideias, pensamentos, conhecimento e acções de pessoas que vivem a sua existência de forma humanista sem recurso a entidades divinas.